eutonista
Luiz Renato Ferreira
Centro/SP cap
"A dissolução das fixações do tônus elimina as fixações psíquicas, (...). Essa liberação das reações emocionais habituais abre o caminho à capacidade de viver mais ampla e profundamente toda a gama dos sentimentos humanos". (Gerda Alexander)
ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS E EM GRUPO
Local 1: Largo do Arouche, 418 – Apto 125
Local 2: Rua Novo Mundo, 342 – Pompéia – Condomínio Cultural: sala de terapia.
Obs: Faço também atendimentos em domicílio. A sessão tem a duração de 1h30.
Eutonista, formou-se pelo Instituto Brasileiro de Eutonia em São Paulo após um intenso período de estudos que datam de julho de 2014 a novembro de 2017. Em maio de 2018, entregou um trabalho de conclusão sobre a teoria e a prática da eutonia, vivenciada no curso entre aulas e estágios, e uma monografia que fala da escuta do corpo relacionada à escuta dos sons de paisagens sonoras, o que lhe garantiu o título de profissional em eutonia.
Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina em 2005 , viveu um longo período de experiências como ator, bailarino de dança Flamenca e como investigador do movimento, tendo realizado diversos trabalhos de preparação corporal e atuação para o grupo Noisette em Antuérpia na Bélgica de 2006 a 2009, entre outros.
"Caminhos" até a Eutonia
Interessado no movimento desde a infância, Luiz Renato Ferreira começou suas pesquisas como autodidata, apenas pela paixão em dançar. No segundo ano do curso de jornalismo, iniciado em 1995, ingressou o curso de teatro da Escola Municipal de Teatro de Londrina, lá, entrou em contato com a técnica Klauss Vianna através da orientação competente e talentosa da atriz, bailarina e pesquisadora Ceres Vittori. Essa experiência com o trabalho do Klauss sobre a consciência do corpo em movimento foi o que impulsionou Luiz Renato a deixar a formação em jornalismo ao final de 1997 para ir estudar dança contemporânea no The Place Theatre em Londres, onde permaneceu por um ano até retornar ao Brasil e ingressar na faculdade de Artes Cênicas da UEL. Desde então, passou a absorver outras influências do estudo do movimento, construindo seu corpo cênico a partir de oficinas de teatro físico com o grupo dinamarquês Odin Teatret, o mímico francês Yves Lebreton, Adrea Simas do Theatre du Soleil, etc., além de aulas em diversas modalidades de dança, entre elas a Flamenca, chegou a dançar profissionalmente e a dar aulas na Cia Michel Cássin de dança Flamenca.
Eutonia em primeira pessoa
A premissa do teatro físico de Grotowski de "aprender a aprender" me fez trilhar o caminho de diversas práticas corporais, o objetivo não era me tornar um expert nessas técnicas, mas sim, observar que artifícios meu corpo e mente se valiam para aprender esses novos estados de ser do tônus. Quanto mais eu me colocava em dificuldade para aprender algo novo, mais eu percebia que a minha capacidade em fazer novas conexões neuromotoras se aprimorava, meu corpo ia se tornando cada vez mais receptivo, poroso e inteligente, com melhor capacidade em adaptar o tônus para as ações cênicas e até mesmo as do meu dia a dia. O encontro com a eutonia me trouxe um conforto para muitas angústias em viver esse corpo nômade que às vezes se indagava para onde estava indo, sem obter respostas. A Eutonia veio como a costura de uma colcha de retalhos, dando sentido à uma busca movida pela paixão e pela intuição, com ela, encontrei suporte para uma pesquisa refinada de mim mesmo em relação aos outros e ao mundo que me cerca. A eutonia é a base de sustentação que não exclui qualquer outra atividade a que eu queira me aventurar, pelo contrário, ela ancora, acolhe e e enriquece a minha condição de ser humano em busca do aprendizado.
Pelos ensinamentos que a prática da eutonia me proporciona no dia a dia, a minha paixão pelo movimento se expandiu para a paixão do cuidado terapêutico e pedagógica com o outro. Tanto nas aulas em grupo, em que, na função de eutonista, ajudo os alunos a organizar sua investigação de si pela via sensível do corpo com: palavras, materiais, proposições e pela própria presença (tônus), quanto no atendimento individual, no qual é praticado também toque sutil e consciente da eutonia para que o aluno possa viver sua realidade psicossomática e tratar questões físicas relacionada a dores, incômodos, limites e questões psíquicas relacionadas a sentimentos de angústia, medo, depressão, etc.
ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS
Local 1: Largo do Arouche, 418 – República – Apto 125.
Local 2: Rua Novo Mundo, 342 – Pompéia – Condomínio Cultural: sala de terapia.
Obs: Faço também atendimentos em domicílio. A sessão tem a duração de 1h30.
Consciência dos ossos "Se você pensar na postura, verá que há uma interação entre as forças gravitacionais e antigravitacionais no nível da espinha dorsal. Os ossos exercem esta ação sobre os músculos a eles vinculados. A estrutura óssea descansa no solo e se mantém erguida pela açã dos pequenos músculos internos que rodeiam as vértebras e não pelos grandes músculos dinâmicos. Ao estudar a forma de cada osso, do pé até o joelho e da articulação do quadril, da borda inferior da pelve até a parte superior do sacro, vemos que se ajustam tão perfeitamente um ao outro que podem suportar a estrutura total dos pés à cabeça". (Gerda Alexander, 'Conversas com Gerda Alexander', pg 86)
Atendimento individual O toque eutônico é potencializado pelo grau de presença do terapeuta e do aluno. Ambos se beneficiam do "contato consciente", um dos princípios que é um importante diferencial da eutonia para o equilíbrio das tensões.
Estudo de movimentos A Eutonia nasceu do interesse de Gerda Alexander pelo movimento, toda a sua pedagogia e trabalho terapêutico estão de acordo com o que ela chamou de movimento eutônico que incorpora os princípios da eutonia: pele, ossos, espaço interno do corpo, prolongamentos, deslizamento ósseo, projeção, atividade e passividade.
Alguns dos materiais usados em aulas e atendimentos individuais em eutonia como facilitadores no estímulo da sensibilidade neural dos tecidos como pele, ossos, etc.